A pandemia do coronavírus afetou o mundo todo de formas muito drásticas e o mercado empresarial não ficou de fora, evidentemente. Gabriel Cepeda Gonçalves afirma que este mercado precisou se adaptar às mudanças e adversidades que geram consequências até hoje.
As medidas de isolamento social e suspensão de diversas atividades levaram a quedas significativas nas demandas de produtos e serviços, e muitas empresas e comércios buscam se recuperar até hoje dos prejuízos angariados. Porém, nem todas as mudanças foram essencialmente negativas, de forma que as novas formas de rotina que todo o mundo viu a necessidade de passar a viver fizeram o mercado de trabalho repensar suas demandas e flexibilidade, trazendo novas perspectivas para o mundo empresarial.
Se você deseja saber mais sobre os impactos da pandemia no mercado empresarial, acompanhe este artigo:
Novos desafios
Os desafios impostos ao mercado com a pandemia do novo coronavírus foram inúmeros. Houve a necessidade de se pensar rapidamente em novas formas de produtividade para evitar maiores prejuízos. Mas infelizmente, nem todos foram possíveis de evitar, sendo os principais deles:
- Afetações nas cadeias de suprimentos, logísticas e operações em muitas empresas. O mundo precisou parar inesperadamente, afetando as produções e distribuições;
- Fronteiras e escalas de voo fechadas e paralisadas. Dessa forma, o comércio exterior ficou afetado, gerando atrasos e cancelamentos de pedidos. Insumos e matérias-primas ficaram em falta, atrapalhando a produção e o estoque de muitas empresas;
- Instabilidade financeira e desempregos. As problemáticas citadas acima, junto de outras, tiveram como principal resultado a falta de renda e a perda do trabalho por parte de muitos, gerando consequências devastadoras na sociedade e na economia mundial.
A necessidade de reinvenção
Gabriel Cepeda Gonçalves, Diretor da Boxter, afirma que, apesar das inúmeras dificuldades e prejuízos ocorridos em decorrência da pandemia e do isolamento social, a contenção das crises e a necessidade de reinvenções tornaram-se fatores essenciais para a manutenção da situação.
Muitas empresas precisaram se moldar às novas adaptações e exigências. O mundo, que já era muito digital, precisou tornar-se ainda mais. O ramo empresarial precisou adotar e absorver novas tecnologias. Os trabalhos tornaram-se digitais e o home office, modelo adotado, tornou-se uma das principais formas de se conter a crise do mercado de trabalho. Reuniões e negociações empresariais passaram a ser feitas em casa, através de reuniões virtuais pelo computador.
Gabriel Cepeda Gonçalves afirma que a implementação do trabalho remoto e a adoção de soluções digitais permitiram que muitas empresas preservassem suas operações e, em alguns casos, até mesmo aumentassem sua eficiência e produtividade, fazendo com que o modelo híbrido de trabalho, ou até mesmo completamente remoto, continuasse mesmo após a estabilização e fim da pandemia.
Além disso, a necessidade de se pensar na maior responsabilidade social e em formas de trabalho mais sustentáveis tornaram-se as novas pautas de muitas empresas. A pandemia foi um momento muito crítico vivenciado por todos ao mesmo tempo, levantando questionamentos sobre o futuro e sobre os comprometimentos com o ambiente e com a sociedade em momentos de crise e até mesmo fora dela.
Concluindo, o empresário Gabriel Cepeda Gonçalves explica que o mercado empresarial precisou inovar-se e flexibilizar-se até que voltasse a ter certa estabilidade. As vivências experienciadas neste processo e nesta necessidade de reformas tomaram rumos que geram inúmeras consequências que têm sido compreendidas e assimiladas até os dias de hoje e, muito provavelmente, ao longo do futuro também.